Ciúme: todo mundo sente? |
É muito fácil confundir ciúme com respeito, amor e atenção para com o outro |
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ue atire a primeira pedra quem nunca sentiu
ciúme! Com certeza, nem eu nem você vamos atirar nem uma pedrinha sequer, pois, com certeza, já sentimos esse
sentimento confuso e doloroso chamado ciúme.
No começo de uma relação, e mesmo por um bom tempo, tudo é festa. O outro é sempre lindo e maravilhoso, nos sentimos felizes, contentes e seguros. A paixão e o amor são
sentimentos mágicos que nos fazem sentir nas nuvens, a vida e o dia-a-dia ficam coloridos, dá pra ouvir o canto dos passarinhos no centro da cidade.
De repente, não se sabe como nem porquê, a relação amorosa se torna uma prisão. Você tem que “fugir” dele ou dela, fazer as coisas às escondidas, mesmo que não esteja fazendo nada de errado.
Facilmente, surgem os sentimentos de traição, insegurança, baixa-estima, raiva, obsessão, e
posse, muita posse.
E aí, você, como todo ser humano normal, vai rapidinho pondo a culpa no tal “rival”, afinal você fez tudo certinho, a culpa é sempre do outro(a), mas será que você não foi possesiva(o) demais com o seu parceiro(a), ou quis dominar tudo todo o tempo, sem nem dar chance ao outro de escolher, nem que fosse o sabor do sorvete que iria tomar ou o filme que iriam assistir, ou o amigo(a) que quereriam visitar?
Essas pequenas atitudes do dia-a-dia passam desapercebidas e, com certeza, são esses detalhes e sutilezas que mantém a
harmonia de uma relação.
É muito fácil confundir ciúme com respeito, amor e atenção para com o outro.
Daí vem aquelas frases populares, tipo: “Ele tem ciúme dos meus amigos porque me ama...”, ou “Ela fica o tempo todo atrás de mim e morre de ciúme das minhas amigas, legal ela continua apaixonada mesmo depois de tantos anos...”
“Ciúme faz parte da natureza humana. Ele existe porque tem uma função, a de alertar sobre ameaças reais de nossos rivais reais”, diz
David Buss, autor de “A Paixão Perigosa”. “O ciumento quer controlar o outro, possuí-lo, dominá-lo. Ele pode ser uma projeção da pessoa mal amada no outro”, enfatiza
Renato Mezan, psicanalista.
O amor é incondicional! Não tenha medo dos seus medos.
Ilustração: divulgação |
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