Nudez: arte ou pornografia? |
Nosso corpo é uma escultura e talvez a mais bela obra de arte já concebida pela natureza |
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odos nós
nascemos nus. Quando crianças, meninos e meninas tomam banho juntos, brincam nus e, até aí, tudo é normal. Já na adolescência, as coisas mudam. Seu corpo começa a se transformar, aparecem os seios, os pêlos, as espinhas, a primeira menstruação...
Surge então um “outro olhar” da nudez: vergonha, pudor, medo e culpa.
Na verdade o que mudou, mais do que o nosso corpo, foi a nossa cabeça. Claro, começamos a sentir
desejos sexuais, mas, além disso, os valores e a moral da sociedade influenciam muito o nosso modo de pensar.
Desde a revolução industrial, o corpo (especialmente o da mulher) começou a ser visto e “vendido” como se fosse um carro ou uma televisão, ou seja, daí pra frente a nudez virou sinônimo de pornografia, prostituição, sacanagem, etc...
Esquecemos que, desde a
Grécia antiga, os artistas cultuavam o corpo e esculpiam belíssimas estátuas nuas. Na época do renascentismo, artistas como Michelangelo e Botticelli se consagraram pelos seus traços perfeitos, esculpindo e pintando nus.
Tudo depende de como vemos a nudez. Nosso corpo é uma escultura e talvez a mais bela obra de arte já concebida pela natureza.
Porque não apreciar essa obra, como apreciamos um quadro ou uma bela paisagem?
Foto-reprodução: "A Criação de Adão", de Michelangelo Buonarroti (1475-1564), pintura no teto da Capela Sistina, no Vaticano, com cenas do Velho Testamento, realizada entre 1508 a 1512 (divulgação) |
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Mais sobre o assunto, na
internet |
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MASP - Museu de Arte de São Paulo:
http://www.masp.art.br |
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Mais sobre o assunto, no
Portal Terceira Idade |
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Leia mais em:
Arte e Cultura > Literatura I
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