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Meio Ambiente

 

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A tragédia do Rio de Janeiro
A alegação de que a culpa é dos próprios moradores que construíram em áreas de risco é inconsistente, visto que os deslocamentos do solo aconteceram em áreas habitadas e desabitadas
Por: Antonio Germano Gomes Pinto, 72
Engenheiro Químico, Especialista em Recursos Naturais, Geoquímico, Especialista em Gestão e Tecnologia Ambiental, é colunista convidado do Portal Terceira Idade
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que aconteceu na Região Serrana do Rio de Janeiro, de certa forma, já era previsível desde que o homem começou explorar o combustível fóssil e pode-se afirmar que a situação irá piorar a cada ano que passa, com as tragédias repetindo-se cada vez com maior intensidade.

Vamos iniciar, fazendo uma analise rápida da estrutura geológica da área (bem como do “estoque de desculpas” utilizadas para explicar os acontecimentos):

A região é montanhosa, com rochas íngremes aflorando em solo recente, na maioria com pouca espessura. Observe-se que a expressão ‘recente’ é bastante relativa em termos geológicos. Trata-se de uma camada de solo com formação recente, mas que ali estava fixado e perenizado sobre a rocha há dezenas ou mesmo centenas de anos sem que os deslizamentos acontecessem.

A alegação de que a culpa é dos próprios moradores que construíram em áreas de risco é inconsistente. Os deslocamentos do solo aconteceram em áreas habitadas e desabitadas. Não foi só por causa da ação do homem que o desastre aconteceu. O solo se soltou das rochas, ladeira abaixo, arrastando tudo que encontrava pela frente. A catástrofe foi generalizada, ocorrendo em áreas povoadas e desertas. Toda a região sofreu por causa das chuvas em excesso.

A atmosfera está com excesso de umidade e de calor, mistura explosiva para o meio ambiente. Temos o péssimo hábito de tentar remediar os efeitos dos “chamados” desastres naturais, sem buscar suas causas e origens.

Nossos pesquisadores ignoram o fenômeno da ‘água de combustão’. Essa água é produzida quando utilizamos combustível fóssil para gerar energia. Ela se mistura à água produzida pelo degelo das geleiras devido ao aquecimento global, aumentando o nível das águas dos mares e dos oceanos.

O mundo joga na atmosfera cinquenta metros cúbicos de água de combustão por segundo. A sociedade queima mil barris de petróleo por segundo, jogando na atmosfera setecentas toneladas de gás carbônico no ar. O gás carbônico é um acumulador natural de calor no ar por ser isolante térmico.

Este é o somatório de causas das catástrofes ditas “naturais” por nós. Enquanto não forem atacadas as causas dos desastres naturais, que se tornam cada vez mais intensos e catastróficos a cada ano, teremos que conviver com as tragédias como a da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

A repetição dessas tragédias acabará fazendo com que se tornem vulgares, repetitivas e corriqueiras, e passarão a ser vistas pela sociedade como “inevitáveis”!

Totus Tuus, Maria
Mais sobre o assunto, na internet
Globo.com > G1 > Especial Chuvas no RJ (14/01/2011) (com vídeo)
Tragédia na Região Serrana do RJ já deixa mais de 500 mortos

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http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/chuvas-no-rj/noticia/2011/01/tragedia-na-regiao-serrana-do-rj-ja-deixa-mais-de-500-mortos.html
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